O mais visual e o mais sensual dos cineastas é também aquele que nos introduz no mais íntimo dos seus personagens, porque ele é acima de tudo um apaixonado fiel da sua aparência e, através desta, da sua alma. O conhecimento em Renoir passa pelo amor e o amor pela epiderme do mundo. A agilidade, a mobilidade, o modelo vivo da sua realização é a sua preocupação em ornar, para seu prazer e nosso gozo, o vestido sem costuras da realidade.
Renoir francês - André Bazin

Encontro com Hélène Frappat








Quarta que vem (25/08), às 14h, iremos conversar com Hélène Frappat sobre os filmes "La paura" (Roberto Rossellini, 1953) e "Gaslight" (George Cukor, 1944). O encontro contára com tradução consecutiva e acontecerá via Zoom. Para participar, basta se inscrever no formulário: Inscrições - Conversa com Hélène Frappat (google.com)

Hélène Frappat é crítica de cinema, tradutora e romancista. Foi militante anti-negacionista, uma das fundadoras da revista La Lettre du Cinéma, trabalhou na rádio France Culture e na Cahiers du Cinéma (onde escreve, eventualmente, até hoje). Escreveu alguns ensaios importantes sobre Jacques Rivette, Roberto Rossellini e John Carpenter. Para o Cineclube 1121, Hélène Frappat falará de duas obras fundadoras dos "gaslight movies", no cruzamento entre cinefilia e feminismo.

Link para os filmes com legendas em português: la paura + gaslight - Google Drive

Alguns textos de Hélène Frappat em português:
*Sobre "A vida é bela" de Roberto Benigni: vestido sem costura - blog de cinema: Grande papai?
*Sobre a figura da romancista em "Let them all talk" de Steven Soderbergh e alguns outros filmes: vestido sem costura - blog de cinema: A mulher-olho sem rosto

Inscrições gratuitas
VAGAS LIMITADAS

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